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Rev. Bras. Psicoter. (Online) ; 23(1): 73-90, 20210000.
Artigo em Português | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1349451

RESUMO

A pandemia e as medidas para conter sua propagação tiveram efeitos significativos na saúde mental da população em geral e na dos profissionais da linha de frente nos atendimentos. Como consequência, o impacto em saúde mental pode ser considerado uma nova emergência sanitária. No entanto, os protocolos de atendimento não foram desenvolvidos para o contexto atual. Portanto, o objetivo do presente estudo foi adaptar o protocolo de Primeiros Cuidados Psicológicos desenvolvido pela Organização Mundial da Saúde para a modalidade de atendimento a distância (PCPd), bem como, relatar a experiência de sua aplicação em termos de perfil dos atendidos, principais demandas e técnicas aplicadas, e encaminhamento. Foram realizados atendimentos usando o protocolo PCPd a 15 participantes classificados como em sofrimento psicológico em um estudo prévio realizado para levantamento de saúde mental. A maioria dos participantes era do gênero feminino (73%) e possuía histórico de doenças psiquiátricas (60%). Com relação às demandas, 87% (n=13) dos participantes relataram causas de sofrimento mental atreladas à pandemia, particularmente em função da sobrecarga decorrente do excesso de demandas nas atividades domésticas e de trabalho. Foram utilizadas técnicas de normalização e de resolução de problemas no atendimento em quase todos os casos. Devido a alta intensidade de estresse e de ansiedade foi necessário aplicar técnicas de respiração diafragmática em três casos e o teste de realidade em um caso. Com relação ao encaminhamento, 40% dos participantes já estavam em atendimento psicoterápico e os demais foram encaminhados. Salienta-se que 20% optou por modalidades online de encaminhamento. Por fim, o presente relato de experiência apresenta a adequação do PCPd às necessidades de cuidados psicológicos a distância diante da emergência causada pela pandemia, bem como, a potencialidade do protocolo adaptado em promover suporte inicial e encaminhamento a rede de saúde mental. Estudos experimentais e mais controlados poderão fornecer mais evidências da prática desenvolvida.(AU)


The pandemic and measures to contain its spread had major effects on the mental health of the general population and of frontline professionals. As a consequence, the impact on mental health can be considered a new healthcare emergency, but the healthcare protocols were not developed for the current context. Thus, the goal of the present study was to adapt the Psychological First Aid protocol developed by the World Health Organization to the online health service (PFAo), as well as to report the experience of its application in terms of patients profile, key demands and techniques used for treatment, and forwarding. Consultations were carried out using PFAo protocol to 15 participants classified as having psychological distress in a previous survey. Most participants were female (73%) and had a history of psychiatric illness (60%). Regarding the demands, 87% of participants reported that their primary causes of mental suffering were linked to the pandemic, particularly due to the overload resulting from the overwhelming demands in their home and work activities. Normalization and problem solving techniques were used during consultations in almost all cases. Due to intense stress and anxiety observed in participants, diaphragmatic breathing techniques were recommended to three patients and reality test was used to one. With regard to referral, 40% of participants were already receiving psychological care and the remaining ones were referred to local psychotherapists. About 20% of participants showed a preference for online referral modalities. Finally, the present experience report shows the adequacy of the PFAo to the needs of psychological online healthcare in the face of the emergency caused by the pandemic, as well as the potential of the adapted protocol to promote initial support and referral to mental health network. Experimental and more controlled studies may provide more evidence of the developed practice.(AU)


La pandemia y las medidas para contener su propagación tuvieron efectos importantes en la salud mental de la población en general y de los profesionales de primera línea. Como consecuencia, el impacto en la salud mental puede considerarse una nueva emergencia sanitaria, pero los protocolos sanitarios no se desarrollaron para el contexto actual. Así, el objetivo del presente estudio fue adaptar el protocolo de Primera Ayuda Psicológica desarrollado por la Organización Mundial de la Salud a la modalidad de atención a distancia (PAPd), así como reportar la experiencia de su aplicación en términos de perfil del paciente, demandas clave y técnicas utilizadas para el tratamiento y reenvío. Las consultas se llevaron a cabo mediante el protocolo PAPd a 15 participantes clasificados como con distrés psicológico. La mayoría de los participantes eran mujeres (73%) y tenían antecedentes de enfermedad psiquiátrica (60%). En cuanto a las demandas, el 87% de los participantes refirió que sus principales causas de sufrimiento mental estaban vinculadas a la pandemia, particularmente por la sobrecarga resultante de las abrumadoras demandas en sus actividades domésticas y laborales. Se utilizaron técnicas de normalización y resolución de problemas durante las consultas en casi todos los casos. Debido al intenso estrés y ansiedad observados en los participantes, se recomendaron técnicas de respiración diafragmática a tres pacientes y se utilizó una prueba de realidade a uno. En cuanto a el referimiento, el 40% de los participantes ya estaban recibiendo atención psicológica y los restantes fueron derivados a psicoterapeutas locales. Aproximadamente el 20% de los participantes mostró preferencia por las modalidades on line. Finalmente, el presente relato de experiencia muestra la adecuación del PAPd a las necesidades de la atención psicológica online ante la emergencia provocada por la pandemia, así como el potencial del protocolo adaptado para promover el apoyo inicial y lo referimiento a la red de salud mental. Los estudios experimentales y más controlados pueden proporcionar más evidencia de la práctica desarrollada.(AU)


Assuntos
Saúde Mental , Telemedicina , Angústia Psicológica , COVID-19
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